Catedral Rosa
Catedral Rosa foi uma intervenção idealizada
por Fábio Baroli e Susanna Aune.
Realizada com a colaboração de um grupo de pessoas,
o trabalho se constituiu ao modificar a iluminação da Catedral
de Brasília através de interferências nos refletores do monumento
em 28 de junho de 2006, dia do orgulho gay.
A intervenção prezou pela conservação do patrimônio,
não danificando sua estrutura física. Contudo, de maneira sutil e poética,
buscou questionar paradigmas histórico-sociais
– apontando a igreja como a grande ditadora de nortes morais –
e artístico-culturais – em que a assepsia do branco é um gene dominante na
estética modernista de Oscar Niemeyer.
Ainda em 2006, o trabalho foi convidado a participar do multipliCIDADE,
evento organizado pelo Coletivo Entretantos que promove ações
e intervenções urbanas na ilha de Vitória, em Espírito Santo.
Em 2010, no ano do cinquentenário da capital do país,
foi homenageado pela curadora Renata Azambuja
na exposiçãoarquivo Brasília: cidade imaginário;
e através em uma enquete popular lançada
pelo Jornal Correio Braziliense, Catedral Rosa
foi eleita a obra mais significativa dos 50 anos que marcaram a história de Brasília.
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Idealização e Realização Fábio Baroli e Susanna Aune
| Colaboração Bebel, Bel, Camila Soato,
Eduardo Alves, Élisson Prado, Heber, Márcio Mota,
Raquel Nava e Stanley Altoé | Filmagem local João Angelini |
Filmagem panorâmica Luciana Paiva e Matias Monteiro
|Fotografia Wanderson França | Edição André Valente e Fábio Baroli